A quarta edição do High Design Expo abriu com as principais inovações, tendências e lançamentos de 2019. São mais de 100 marcas expondo seus lançamentos! A feira também conta com outros quatro eventos simultâneos, são eles:
- Arq+ Smart Construction, um espaço reservado para compartilhamento de conteúdo, onde arquitetos, construtores e engenheiros conversam com o público com foco em longevidade, sustentabilidade, conforto, tecnologia e acessibilidade.
- CONAD (Congresso Internacional de Design de Interiores), o tradicional evento organizado pela Associação Brasileira de Design de Interiores desde 1996, também ocorre dentro da High Design trazendo grandes nomes do mercado.
- Hotel Business Meeting, uma rodada de negócios e workshop técnico com executivos da rede de hotéis Accor, líder mundial em viagens, com experiências em mais de 4.300 hospedagens pelo mundo.
- Prêmio Salão Design, com os vencedores da 23ª edição (2018). É a maior premiação de design de produto da América Latina!
A High Design é um evento âncora da 8ª semana de design de São Paulo (DW! Design Weekend), que proporciona networking, conteúdo e conexões entre aqueles que ainda estão começando e grandes nomes da arquitetura e design do Brasil.
Como dissemos em nossa divulgação, o ARQ + Smart Construction contou com a parceria da revista Projeto, da Associação PróAcústica e da ASPEC PVC para montar a programação de conteúdo dos talks, por isso vamos resumir e destacar algumas deste primeiro dia.
Na temática Conforto, o arquiteto Fernando Alcoragi falou sobre os desafios de resolver o problema do barulho em restaurantes que não se preocuparam com acústica desde o início. Clientes que visitam restaurantes e hotéis com boas soluções de acústica acabam trazendo um conforto maior que as vezes nem o cliente percebe, mas fica com vontade de voltar àquele lugar. Soluções não faltam, mas é preciso tomar cuidado com o orçamento dos projetos.
Já na parte de Tecnologia, o arquiteto Thomas Takeuchi deu um show de conhecimento e até deixou alguns outros arquitetos preocupados com o futuro de suas profissões ao explicar sobre programação focada em arquitetura e como computadores já estão fazendo boa parte do trabalho de um arquiteto. O algorítimo evoluirá bem rápido daqui pra frente, por isso é necessário repensar a profissão. Mas calma, computadores ainda estão longe de fazer o trabalho criativo que um arquiteto conseguiria fazer, ou perceber se o que está aplicando é melhor, mais bonito etc. ele só irá responder os comandos do projeto que foi programado.
Também falando do futuro, o arquiteto e apresentador Rodrigo Andreoli continua empolgado com as projeções para o futuro do PVC. Antigamente ficávamos limitados a usar PVC na cor branca e isso desanimava muito arquiteto, mas hoje é possível pintar as esquadrias de forma tão similar e até mais bonito, que muita gente não percebe que são de PVC. Ele destaca as principais marcas como Deuceninck, Veka e Claris (Associados da ASPEC PVC) e dá seu depoimento:
Não tem um tipo de projeto que eu não dê preferência ao PVC. É mais resistente, não dá cupim, pode ser pintado do jeito que você quiser, em tudo o que você quiser, o PVC funciona! Cabe ao arquiteto levar isso ao cliente ou empresas parceiras para que todos tenham essa informação.
Para finalizar o ARQ+ Talks do dia, Rodrigo Marcondes da FGMF Arquitetos falou sobre como equilibrar conforto, tecnologia e futuro para projetos residenciais. Ele chamou atenção para a moda que está cada vez mais forte em dizer que um projeto é focado em sustentabilidade ou em tecnologia e o quanto isso passa uma ideia errada de projetos arquitetônicos. Um bom arquiteto, além de estar sempre antenado em inovações do setor, sempre focou nesses temas, pois é questão básica de um projeto. Outra questão abordada tem a ver com longevidade e, consequentemente, mobilidade. Muitos clientes da FGMF estão chegando nos arquitetos com a preocupação: preciso que minha casa tenha um quarto no térreo para quando minha mobilidade for reduzida, entre outros pedidos. Até mesmo jovens, pensando em seus familiares mais velhos e o acesso deles à casa. O desafio agora é projetar algo que além de se enquadrar nas normas de acessibilidade, atenda também outras demandas, já que muitas vezes estes tipos de quartos ficam vazios até acharem o devido uso.
Algumas fotos dos talks:
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